JESUS CRISTO HOMEM, fato histórico e profético
A chegada de algo histórico e profetizado é cercada de elementos que dão suporte a essa percepção. Por exemplo: A chegada de Jesus de Nazaré, foi a chegada do Messias, daquele que iria salvar o povo de Israel, daquele que iria tirar o pecado dos que nasceram antes da cruz e tornar perfeitos os que nasceram depois da cruz, que então, nasceriam sem pecado, daquele que iria cumprir a lei dando-lhe fim e destruir o diabo com sua morte de cruz.
Cumpre, entretanto, notar que o tempo não foi percebido pelos que lá estavam em seu nascimento. Jesus de Nazaré encontra seu povo em apostasia com os religiosos se locupletando com as autoridades Romanas. O Messias até hoje é esperado no meio dos que se classificam judeus. Jesus era Deus mesmo num corpo judeu, na manifestação filho de Deus e preparou a sua vinda 2000 anos para reger os gentios através de sua manifestação homem – Jesus Cristo homem. Para tanto teve que escolher 12 apóstolos que não sabiam quem ele era e confundiram o mundo com o engano e a mentira de uma falsa doutrina – o evangelho da circuncisão. Por 20 séculos não houve igreja porque o Ressuscitado estava em luz inacessível (l Tm 6.16) e Paulo já havia saído do mapa. O apóstolo dos gentios escreve em Romanos 14.9 que foi por isso que Cristo morreu, ressuscitou e voltou a viver. Aí estão as manifestações de Cristo: morreu como Jesus de Nazaré, ressuscitou com o outro, o ressuscitado e voltou a viver como o outro, Jesus Cristo homem para nessa manifestação pudesse edificar sua igreja. Em Romanos 2.16 fica claro o momento atual pelo qual passamos: No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho. O que Paulo está querendo dizer? Depois de sua morte entrariam na igreja lobos vorazes que não poupariam o rebanho que colocariam a todos em apostasia. (Atos 20.29 e 2 Ts 2.3) Tudo ficou em oculto, os púlpitos foram invadidos por homens de pecado, filhos de perdição, que pregaram um falso evangélico, misturando o antigo com o novo pacto, fermentado pela religião, levedado pela ignorância e mentira na mente natural do homem. De repente Deus começa a julgar – a partir de 1973 – por Jesus Cristo homem (o único mediador entre Deus e os homens) segundo o evangelho de Paulo – o da incircuncisão, o do Ressuscitado. Da mesma maneira que a chegada de Deus à Terra em Jesus de Nazaré, ele não foi compreendido, foi rechaçado porque o mundo está com o espírito da apostasia.
Entretanto, como a sua chegada é a última manifestação de Deus em carne, há acontecimentos sem precedentes na história: o verdadeiro evangelho é pregado, a verdade é restabelecida, o crente é salvo pela loucura da pregação, por fé, a igreja é chamada a não praticar os rudimentos da doutrina de Cristo e as obras da lei. Prepara-se também na história o acontecimento do último mistério: a transformação de nossos corpos. Primeiro o dEle, depois o de sua amada.